domingo, 14 de junho de 2009

Bigode


Bigode é o conjunto de pêlos faciais humanos, localizados entre o nariz e o lábio superior e é comum ser preservado por alguns homens junto ou não de uma barba. Também ocorre em mulheres que, em sua maioria, optam por raspá-lo.
Historicamente, pode dizer-se que o bigode é um traço facial que tende a identificar diferentes culturas. Na sociedade ocidental o bigode caiu em desuso nas últimas décadas, sendo substituído por uma crescente exigência de limpeza visual.
Não é despropositado dizer que a sociedade global associa o bigode a alguns fenómenos sociais que não dependem da geografia. Motoqueiros e toureiros são, por vezes, associados ao uso do bigode. Teve grande importância na sociedade do século XIX e primeira metade do século XX. A utilização demonstrava ostentação sócio-económica e tinha uso quase que obrigatório entre os homens de grande importância no período acima citado.[carece de fontes?]

Etimologia
Os enormes bigodes que os germanos costumavam usar na Idade Média chamaram a atençao dos habitantes da Península Ibérica, como também os juramentos e as imprecações que aqueles bárbaros proferiam. Com inusitda freqüência, os germanos exclamavam ‘bi Got!’, ‘por Deus!’ Mais que um juramento, era uma mera interjeição. Sem entender o que aquela palavra significavam, os ibéricos começaram a chamar ‘bigot’ os homens bigodudos até que, com o tempo, a palavra já aportuguesada como bigode passou a designar o apêndice peludo.
Muitos acreditam que bigode chegou a nossa língua durante o Império de Carlos V da Alemanha (Carlos I da Espanha), com o forte contingente germânico que entrou nessa época na Península. Embora a etimologia pareça suficientemente comprovada, não é certo que tenham sido os germânicos que trouxeram a palavra. Carlos V governou o Império em começos do século XVI e no século XII, na França, já se chamava ‘bigot’ os normando. Daí surgiu a dúvida sobre se esta voz foi trazida pelos germanos ou pelos franceses.

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